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Diferença entre o mundo sensível e inteligível para Platão

  • Foto do escritor: John Lennon Correia
    John Lennon Correia
  • 7 de set. de 2015
  • 2 min de leitura


Mundo Inteligível é o Mundo das ideias, descrito no mito da caverna de Platão. Ë resumidamente a ideia de que fazemos das coisas, o ideal. Ex.: sabemos o que é uma cadeira, independente de sua forma, pela ideia de "cadeira" que possuímos.

Mundo Sensível, pelo contrario, seria o Mundo material, o que tocamos. Existe um quadro chamado Escola de Atenas em que Platão e Sócrates estão no centro exatamente discutindo sobre isso. Aristóteles aponta pra baixo, pro Mundo sensível. Enquanto Platão para o alto, que seria o mundo inteligível ou das Ideias.

Com um toque de seu mestre Sócrates, de quem Platão aproveita a noção de logos, está criada a teoria platônica e a distinção dos mundos sensíveis e inteligíveis.

Platão afirma haver dois mundos diferentes e separados: 1) o mundo sensível, dos fenômenos e acessível aos sentidos; e 2) o mundo das ideias gerais (inteligível), "das essências imutáveis, que o homem atinge pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos".[2]

Platão, assim, tenta superar a oposição de Heráclito à mutabilidade essencial do ser e a posição de Parmênides, para qual o ser é imóvel, relacionando o mundo das ideias ao ser parmenídeo e o mundo dos fenômenos ao devir heraclitiano.

Para explicar melhor sua teoria, Platão cria no livro VII da República o mito da Caverna, segundo o qual imagina uma caverna onde estão os homens acorrentados desde a infância, de tal forma que não podem se voltar para a entrada e apenas enxergam uma parede ao fundo. Ali são projetadas sombras das coisas que se passam às suas costas, onde há uma fogueira. Platão afirma que se um dos homens conseguisse se libertar e contemplar a luz do dia, os verdadeiros objetos, ao voltar à caverna e contar as descobertas aos companheiros seria dado como louco.

No mito podemos associar os homens presos à população e o homem liberto a um filósofo. Os homens presos conhecem apenas o mundo sensível, já o liberto conheceu a verdadeira essência das coisas, conheceu o mundo das ideias.

Marilena Chauí define o pensamento socrático, para quem "o mundo sensível é uma sombra, uma cópia deformada ou imperfeita do mundo inteligível das ideias ou essências".

O mundo material, assim, somente se torna compreensível através da hipótese das ideias, mas tal afirmativa deixa em voga um problema, já que a existência do mundo das ideias não basta a si mesmo. É necessário admitir um conhecimento das ideias incorpóreas que antecedem o conhecimento fornecido pelos sentidos, que por sua vez, somente alcançam o corpóreo.


 
 
 

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